HOME | QUEM SOMOS | MÉTODO MONTESSORI | NOTÍCIAS | MATÉRIAS | DICAS | CONVÊNIOS | CALENDÁRIO | CONTATO

Desfile Cívico-Militar de 09 de julho – Comemorativo ao 86º Aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932

O “9 de julho” se aproxima.  Mais do que um feriado, uma página da História a ser lembrada,  estudada e revista.  

Este será o 86º Aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932, comemorado com um desfile Cívico-Militar.

Edimara de Lima, diretora da Prima Escola Montesssori, faz parte do Conselho Cívico de São Paulo e estará presente nos eventos, inclusive assistindo ao desfile que terá a participação dos escoteiros.

Os diversos atos comemorativos acontecerão em frente ao obelisco do Parque Ibirapuera. 

Sobre a data 

A Revolução Constitucionalista, que teve seu marco inicial no dia 9 de julho de 1932, tinha por objetivo derrubar o Governo Provisório de Getúlio Vargas e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

Durante os conflitos, diversas organizações civis, dentre as quais escoteiros de São Paulo e Minas Gerais, se mobilizaram como apoio e auxílio aos revolucionários, no envio e recepção de mensagens, socorro aos feridos, dentre outras ações pacíficas de apoio aos soldados e à população.

Em vista de tão importante atuação, os escoteiros são convidados a cada ano a participar do Desfile Cívico-Militar em Comemoração à Revolução Constitucionalista de 1932.

Curiosidades

As duas principais avenidas que ligam a cidade de São Paulo de norte a sul –  Nove de Julho e 23 de Maio – tem a origem de seus nomes a partir da Revolução.

Num conflito com as tropas federais no dia 23 de maio de 1932, que antecedeu a Revolução Constitucionalista, quatro estudantes foram mortos, conhecidos pela sigla MMDC (iniciais dos nomes desses quatro jovens: MartinsMiragaiaDráusio e Camargo).

O Obelisco, localizado no Parque Ibirapuera, maior monumento da cidade, com 72 metros de altura, é um mausoléu dos heróis de 1932. Lá estão os corpos dos estudantes mortos em 23 de maio e de mais de 600 combatentes que lutaram durante a Revolução.

Projetado pelo escultor Galileo Emendabili, tudo em torno dele lembra o número 9, desde sua altura à quantidade de degraus na entrada.

Para saber mais 

Recentemente a Netflix lançou uma série documental intitulada Guerras do Brasil, conjunto de 5 episódios de 26 minutos, com os fatos e as diferentes versões dos principais conflitos armados da história do país. Um dos episódios é sobre a Revolução de 30, abordando, consequentemente, a Revolução Constitucionalista de 1932. Vale a pena assistir para se  entender todo o panorama político e social daquele momento. 

Opção pela Paz, sempre!

Muitas datas históricas, comemoradas em diversos países, geralmente estão repletas de atos heroicos de sacrifício e morte, registro típico nos conflitos armados. 

Exemplos como os de Mahatma Gandhi, Martin Luther King Jr. e Nelson Mandela, ativistas democráticos que pregavam o diálogo e a desobediência civil, sem o uso da violência como estratégia para conquistas sociais, são mais raros.

Maria Montessori foi uma adepta fervorosa a educação pela Paz. 

Após a Segunda Guerra Mundial, Maria Montessori participou de uma série de conferências sobre educação para a Paz. Em 1949, lançou o livro “A Educação e a Paz”, cujos princípios continuam atuais e urgentes, como se lê no prefácio da edição francesa:

“Mudar a representação do mundo, construir a fraternidade mundial das crenças, aprender a interdependência que nos une e a diversidade que nos enriquece, aprender a responsabilidade: tudo isso se faz na educação”

Revisitar a História a partir da comemoração do 9 de julho é muito importante, inclusive, para podermos refletir sobre as alternativas de diálogo em substituições às ações bélicas diante de conflitos políticos e sociais.



NOTÍCIAS